"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Iniciantes


Três Venenos

Edição 533 - Publicado em 26/Janeiro/2013 - Página 42
Para conquistar a felicidade, é fundamental vencer a causa da infelicidade. A miséria do coração é a raiz de todo sofrimento humano. Ela contamina nossa vida por meio dos Três Venenos. Esses venenos secam a fonte de benefícios e boa sorte e degeneram a vida como cupins que corroem e derrubam uma árvore robusta.
Três venenos. Eles contaminam o coração e a realidade da pessoa, assim como a tinta afeta a água
Flor de Lótus. Quanto mais lamacento o pântano, mais bela e exuberante ela floresce. Da mesma forma, a felicidade brota do coração que enfrenta os Três Venenos

O que são os Três Venenos?


São a avareza, a ira e a estupidez. Eles são a causa da infelicidade e do sofrimento que consome o indivíduo e provoca o caos na sociedade.

Causa dos sofrimentos


No escrito “Ouvindo pela Primeira Vez sobre o Supremo Veículo”, o Buda Nitiren Daishonin explica: “Quando se examina as causas dos sofrimentos físico e espiritual, vemos que tais sofrimentos nascem dos Três Venenos: avareza, ira e estupidez. Esses sentimentos mundanos e os sofrimentos que eles geram estão ligados ao carma que prende as pessoas ao mundo dos sofrimentos” (TC, ed. 436, dez. 2004, p. 11).

A causa das doenças


Os Três Venenos figuram como uma das seis causas das doenças. Conforme afirma o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda: “A quinta causa é o ‘trabalho das maldades’. ‘Maldades’ são funções negativas que atuam na vida, ativadas pelo estresse mental que faz surgir os desejos ilusórios, tais como os Três Venenos (avareza, ira e estupidez). Essas funções negativas penetram profundamente na vida da pessoa, destruindo seu equilíbrio espiritual e o funcionamento apropriado do corpo e da mente”.

Doenças da mente


O presidente Ikeda comenta: “A ligação entre a mente e a doença, a mente e a saúde, é um ponto em que o Budismo e a medicina convergem. As escrituras budistas também apresentam muitas formas de classificar as doenças. No Gosho, Nitiren Daishonin escreve sobre as 404 enfermidades do corpo e os 84 mil tipos de doenças da mente, e os últimos surgem dos Três Venenos (avareza, ira e estupidez)” (cf. END, v. I, p. 221-222).

A base das profecias de Nitiren Daishonin


Daishonin advertiu o governo do Japão de sua época, prevendo o acontecimento das sete calamidades. Ele acertou todas as previsões. Esse fato causou espanto tanto no governo quanto no povo. Tais profecias foram baseadas na visão budista dos Três Venenos.

Raiz, ramos e folhas


“Nitiren Daishonin afirma: ‘Chama-se Buda aquele que despertou totalmente para a natureza do bem e do mal, desde a raiz até os seus ramos e as suas folhas’. Daishonin formulava suas predições com base nessa sabedoria do Buda”, ressalta o líder da SGI.

Raízes do bem


As “raízes do bem” referem-se à natureza essencial de todos os fenômenos, ou a verdade mística existente interiormente na vida de todos os seres. Essa verdade mística é o Myoho-rengue-kyo, que é a própria Lei Mística.

Raízes do mal


As “raízes do mal” indicam a ignorância (a ilusão fundamental, a confusão ou incredulidade com relação à Lei Mística). Diferentemente da ignorância ou “raízes do mal”, “ramos e folhas do mal” referem-se a coisas como: (1) os Três Venenos — avareza, ira e estupidez; (2) as Três Calamidades — fome, peste e guerra — oriundas dos Três Venenos; e (3) as cinco impurezas que surgem em combinação com eles.

A causa das calamidades


O presidente Ikeda esclarece: “Na ‘Tese sobre o Estabelecimento do Ensino Correto para a Paz da Nação’, Daishonin declara que a causa fundamental das Três Calamidades e dos Sete Desastres que estavam ocorrendo nesse momento residia nas calúnias da nação ao ensinamento correto. Como as calúnias correspondem a descrença e depreciação à Lei Mística, equivalem à ignorância que constitui a ‘raiz do mal’. Enquanto o país não reconhecer seus atos contra a Lei, os ramos e as folhas do mal continuarão a proliferar sem controle, de todas as maneiras possíveis. Daishonin pôde iluminar-se com relação às raízes do bem e do mal, e perceber que os atos, a raiz primordial do mal, contra a Lei estavam florescendo na sociedade de sua época. Essa consciência lhe permitiu predizer que, dos Sete Desastres e das Três Calamidades descritos nos sutras, infalivelmente ocorreriam os relacionados com a guerra, que ainda não haviam se manifestado. Em outras palavras, o desastre de uma invasão estrangeira e de um conflito interno. Com base na sabedoria da Lei Mística, Nitiren Daishonin esclareceu a causa fundamental das calamidades e dos desastres incessantes que assolavam o país e lutou para salvar o povo desse sofrimento” (TC, ed. 434, out. 2004, p. 18).

A relação entre
Três Venenos e Três Calamidades


Os Três Venenos sugam a vitalidade das pessoas. Quando a energia vital diminui, as Três Calamidades — fome, peste e guerra — se alastram. Nitiren Daishonin defendia que existe uma ligação estreita entre tais calamidades e os Três Venenos — avareza, ira e estupidez —, que contaminam a vida das pessoas. Ele escreveu: “A fome ocorre como resultado da avareza; a peste, como resultado da estupidez; e a guerra, como resultado da ira” (WND, v. 1, p. 989).

Quando os Três Venenos se espalham


O Grande Mestre Tient’ai confirma essa mesma visão ao afirmar: “Pelo fato de aumentar a intensidade da ira, conflitos armados [guerras] ocorrem. Pelo fato de a avareza se intensificar, a fome surge. Pelo fato de aumentar a estupidez, a peste irrompe” (OTT, p. 33).

Ciclo vicioso


Quando prevalecem os Três Venenos, surgem as Três Calamidades. As calamidades intensificam os três venenos na vida das pessoas, criando assim um ciclo vicioso que cria uma época contaminada e degenerada. Quando esse ciclo degenera uma época, ele forma a “impureza do kalpa ou da época”, uma das cinco impurezas.

Calamidade da fome


O presidente Ikeda explica de forma prática como funcionam as Três Calamidades, fome, peste e guerras, na vida diária: “No Sutra da Grande Coleção, a calamidade da fome é expressa como “a calamidade dos preços elevados dos grãos”. Essa calamidade é causada particularmente pela crescente ganância no coração das pessoas, que eventualmente passam a dominar a sociedade. O Sutra dá o exemplo de poderosos fazendeiros, com grandes propriedades agrícolas que, em maus tempos, só pensam em seus próprios lucros e, motivados pela ganância, monopolizam recursos, como a água. Isso faz com que colheitas sejam ruins para os pequenos agricultores, que, por sua vez, elevam os preços dos grãos e, eventualmente, de todos os bens”.

O mesmo acontece hoje


O presidente Ikeda continua: “Infelizmente, ainda hoje, no século 21 — num tempo tão distante de quando Sakyamuni expôs seus ensinamentos —, esse fenômeno de desastre causado pela ganância humana perdura com extrema evidência. Se qualquer coisa acontece, agora numa escala global, a ameaça torna-se mais séria. E, como sempre, são as pessoas comuns, fracas e desprotegidas, as que mais sofrem com a fome, a pobreza, a discriminação e as dificuldades econômicas”.

Calamidade da peste


“As epidemias, entretanto, dizem ser causadas pelo veneno da estupidez. É certamente verdade que, atualmente, apesar dos notáveis avanços científicos, muitas doenças ainda se alastram por causa da nossa ignorância acerca de suas causas. Outras se espalham porque, embora suas causas sejam conhecidas, não foi encontrado nenhum tratamento eficaz. E, em outros casos, a causa pode ser conhecida e podem existir maneiras comprovadas de se prevenir e tratar a doença, mas desastres na forma de epidemias, no entanto, ocorrem porque as medidas adequadas não podem ser tomadas por razões econômicas ou culturais. E, em alguns casos, o âmbito de uma epidemia é aumentado pela insensatez de pessoas que pensam primeiro no lucro e não em trabalhar em conjunto para rapidamente lidar com o problema em questão”.

Calamidade da guerra


“A guerra é atribuída ao veneno da ira. A ira, nesse caso, refere-se ao profundo e intenso sentimento de raiva e ardente ressentimento que podem surgir de desejos frustrados. Há uma terrível força destrutiva no magma ardente da raiva que brota de uma frustração, discriminação, traição, insulto ou exploração pelos outros. Quando essa energia negativa, que a tudo suprime, explode, pode se manifestar como violência ou agressão e até mesmo se transformar em guerra. Essas erupções de ódio e malícia na forma de conflitos econômicos, ideológicos ou religiosos, ou nacionalistas, são muitas vezes a causa das guerras em nossa época atual”.
A fonte da força vital
“A época em que Nitiren Daishonin viveu era um período no qual as Três Calamidades ocorriam constantemente e de diversas formas. O Nam-myoho-rengue-kyo é a fonte da força vital do universo e a semente para alcançar o estado de Buda. Daishonin declara que as Três Calamidades surgem porque a vida das pessoas do Japão tinha sido contaminada pelos Três Venenos (avareza, ira e estupidez), que foram fomentados pela calúnia à Lei Mística”.

A solução


A solução foi apontada por Daishonin, conforme explica o presidente Ikeda: “Nitiren Daishonin observa que o país e seu povo caíram no ciclo negativo dos Três Venenos que alimentam as Três Calamidades que, por sua vez, ameaçam própria existência das pessoas. (...) A fim de salvar o Japão desse ciclo destrutivo, Daishonin convoca o povo para orar e propagar o Nam-myoho-rengue-kyo — a Lei Mística, que é a fonte fundamental de energia vital e é o coração do Sutra de Lótus (...)”.

Conclusão


Portanto, o Budismo Nitiren explica que a raiz da infelicidade e dos sofrimentos se encontra na própria vida das pessoas. Essa raiz são os Três Venenos — avareza, ira e estupidez. A força que vence os Três Venenos também está no interior de cada pessoa e é chamada de Myoho-rengue-kyo. A iluminação é a fonte da vitalidade que ativa a suprema benevolência e sabedoria na vida de todos. A manifestação do estado de Buda liberta as pessoas de seus sofrimentos e, ao mesmo tempo, possibilita que elas realizem a própria revolução humana e trilhem o caminho da felicidade absoluta.