"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."

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sábado, 28 de janeiro de 2012


BUDISTA ACREDITA EM DEUS?

Geralmente, tudo que é diferente ao que as pessoas estão acostumadas é, a princípio, rejeitado ou visto com negatividade. O presidente Makiguti dizia: “Não julgue o desconhecido.” É isso o que acontece com o budismo. Devido o Brasil ter sua cultura arraigada na tradição cristã, o budismo, desconhecido pela maioria, é visto com reservas e muitas pessoas pensam que, por não falar em Deus, conforme a concepção que têm, não é uma religião correta, muito menos deve ser seguida.

Outro fator que ajuda a complicar é que, por existir muitas ramificações do budismo, os não-budistas acreditam que todos os tipos de budismo são iguais. Normalmente, os meios de comunicação fazem essa confusão, como aconteceu recentemente com uma revista de circulação nacional. (continua...)

Algumas vezes, quando iniciamos um Chakubuku, de início somos questionados da seguinte forma: “Vocês acreditam em Deus?” Muitos de nós já viveram essa experiência, e por mais que tentemos explicar, a maioria das pessoas diz: “Mas eu não quero deixar o meu Deus!” Por isso, hoje, abordaremos esse ponto.

Inicialmente, é bom esclarecermos que Buda não é Deus. A palavra “buda” significa “o iluminado”. Ou seja, um Buda é aquele que se iluminou para a verdade da vida. “Ismo”, de budismo, é um sufixo que significa “doutrina, escola, teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso.” Cristianismo refere-se aos ensinos de Cristo e budismo, aos ensinos de Buda.

Segundo Bryan Wilson, uma das maiores autoridades em religião do Ocidente, o sentimento religioso surge para explicar o inexplicável — os fenômenos da natureza, que para as pessoas não têm uma explicação racional.

Assim, para o cristão, o “inexplicável”, ou os fenômenos do universo, é atribuído a Deus, que vive no céu e dita as regras da Terra. Ele criou todo o universo, o homem, o sol, a lua, as estrelas, as plantas, os animais etc. e possui imensa benevolência e compaixão pela humanidade. No entanto, as pessoas colocam Deus em dois extremos: por um lado Ele possui um amor incondicional para com as pessoas, por outro é um severo punidor e o sofrimento das pessoas é desígnio de Deus. Tanto é que todos conhecem as famosas frases: “Deus quis assim!”; “Esse é o destino que Deus me deu!” entre outros.

Nos ensinamentos budistas, os fenômenos são atribuídos a uma Lei que rege o universo. Essa Lei é denominada Nam-myoho-rengue-kyo.

Vamos abrir um parênteses aqui para explicar que Gohonzon também não é Deus. O Gohonzon é nosso objeto de devoção, diante do qual conseguimos concentrar nosso pensamento nessa Lei universal e fazer com que ela se manifeste profundamente em nossa vida.

Muitas vezes, por termos sido criados numa sociedade cristã em que aprendemos a atribuir tudo a Deus, acabamos nos expressando da seguinte forma: “Se o Gohonzon quiser!”, “Graças ao Gohonzon!”, “Vá com o Gohonzon!” e “Jogue nas mãos do Gohonzon”. Para nós, budistas, o ser humano possui um grande potencial por si só, pois ele faz parte do universo. Todas as suas conquistas estão arraigadas em sua determinação, esforço e sabedoria associados à fé na Lei Mística. Não existe alguém determinando sua condição de vida de felicidade ou sofrimento.

Segundo os ensinamentos budistas, tudo na vida é regido pela lei de causa e efeito existente no universo. Os sofrimentos e a felicidade existem na vida de cada pessoa e se manifestarão de acordo com a força positiva ou negativa que cada um carrega. Se a força negativa for mais poderosa — força essa criada pelas causas negativas acumuladas — a pessoa sofre. Do contrário, se a positiva for mais forte — gerada pelas causas positivas feitas pela própria pessoa —, ela é feliz. A Lei que rege o universo não é punitiva. Ela é justa, rigorosa e benevolente, pois cada pessoa colhe o que plantou.

O importante em cada religião é o respeito mútuo. Desconsiderar a existência de Deus para um cristão por sermos budistas é desrespeitar a pessoa e sua fé.

Na Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda escreveu: “Para criar uma era de paz é necessário e imprescindível o diálogo entre os religiosos... É preciso iniciar o diálogo entre budistas e cristãos, budistas e judeus, budistas e islamitas. Mesmo que as convicções religiosas sejam diferentes, creio que todos acalentam o ideal comum de paz e felicidade da humanidade... Eu penso que as religiões, em vez de guerrearem entre si, deveriam disputar a corrida para o bem... uma disputa entre as religiões no contexto do que estão fazendo para o bem da paz, para o bem da humanidade. É uma corrida humanitária... que conduz tanto a si como os outros para a felicidade. Isto pode ser disputado de várias formas. Por exemplo, na criação de excelentes valores humanos que contribuam para a paz do mundo ou na promoção de movimentos que proporcionem coragem e esperança para as pessoas.” (Vol. 5, págs. 87–88.)

Com base nesses pontos, vamos estudar o budismo para que possamos defender nossa fé convictamente, sem, no entanto, desrespeitar a fé dos outros.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Vida e Sociedade


Chakubuku transforma a vida

Edição 2112 - Publicado em 17/Dezembro/2011 - Página A10
Para a FAMÍLIA KUSSUDA, a campanha Cada Família Faz Um se transformou em CADA FAMÍLIA FAZ MUITOS!
O Sr. Tomofusa, vice-responsável pela RE Amazonas, a Sra. Rita, responsável pela DF de comunidade, e os filhos Eduardo, Cíntia, Ricardo e Luciana, todos líderes na organização, estão fazendo muitos Chakubuku. Só Ricardo fez 7 em 2011.
Mesmo separados por questões de estudo ou profissionais, estão UNIDOS NA PROPAGAÇÃO e comprovam que a PRÁTICA ALTRUÍSTICA REVOLUCIONA A VIDA.

Vitória na Propagação. Nas fotos acima: 1. Sr. Tomofusa, Ricardo e Rita. 2. Eduardo (centro) durante Curso de Aprimoramento da SGI, no Japão, em 2011. 3. Tomofusa, Rita, Luciana e Cíntia no campus da Universidade Soka da América. 4. Ricardo com uma de suas Chakubuku.
Excelentes resultados
Sr. Tomofusa: Meus pais conheceram o Budismo Nitiren, no Japão, em meio à campanha de conversão de 750 mil famílias, lançada pelo presidente Jossei Toda em 1957. Antes de embarcar para o Brasil, visitamos a Sede da Gakkai para nos despedirmos do presidente Ikeda e soubemos que ele havia partido para sua primeira viagem ao exterior. Fomos incentivados a propagar o Budismo em terras brasileiras. Apesar de ser criança, lembro-me de que chegamos aqui imbuídos desse espírito, sempre compartilhei o Budismo quando me deparava com pessoas sofrendo. Apliquei tudo o que aprendi na Gakkai e obtive excelentes resultados na vida. Pessoalmente fiz 25 Chakubuku e 4 buinzoka. Com total apoio aos jovens, em 2011, no Bloco Jardim Amazonas, ao qual pertenço, foram 14 concessões. Mesmo morando em lugares diferentes, Rita, Ricardo e eu no no Amazonas; Eduardo, em Santa Catarina; Luciana, na Argentina; e Cíntia em São Paulo, diariamente, compartilhamos a vitória no Chakubuku.
Propagar traz vitórias
Ricardo: Iniciei 2011 concretizando meu primeiro Chakubuku do ano no Gongyo de Ano-Novo. Antigamente, convidava meus amigos para as atividades, porém, no dia marcado, não apareciam. Isso me deixava frustrado. Certa vez, ouvi um dirigente dizer que, quando recitamos Daimoku imbuídos de coragem e com o desejo de realizar o Chakubuku, este aparece de vários lugares e com certeza concretizamos. Meu primeiro Chakubuku foi uma amiga de escola, que estava bem perto de mim. E não parei mais! Quando temos o Chakubuku em primeiro lugar, nossos objetivos individuais se realizam mais facilmente. Entretanto, é uma ação na qual é preciso realizar o Chakubuku em si próprio, munindo-se de coragem para falar sobre o Budismo a outras pessoas. Todos os anos nos esforçamos na propagação budista para estar em sintonia com o Mestre e os objetivos da BSGI.
Revolução humana
Cíntia [da Índia]: Foi a partir do incentivo de um líder da DJ da BSGI, em 2001, que decidi realizar Chakubuku em gratidão ao Mestre. Sinto imensa felicidade por levar coragem e esperança às pessoas. Aprendi que, nos momentos das maiores tempestades da vida, devemos propagar sem falta o Budismo, só assim transformamos nosso carma e fazemos a revolução humana. Fui incentivada pelos veteranos a propagar o Budismo para o maior número de pessoas em San Diego. E com isso acumulei boa sorte para ingressar na Universidade Soka da América (SUA). Quando notava alguém triste, corajosamente compartilhava o Nam-myoho-rengue-kyo. Não podemos jamais desistir das pessoas. 
Em 2008, enquanto cursava a SUA, recebi incentivos de minha mãe para realizar Chakubuku. Recitava Daimoku, pois não sabia como; a maioria das pessoas ao meu redor já eram budistas. Misticamente, uma amiga que participava com frequência das reuniões em Manaus e se mudou para Nova Zelândia contatou-me através de uma rede social, interessada em praticar o Budismo. Em sua viagem ao Brasil, foi incentivada pelos meus pais e, ao voltar aquele país, recebeu o Gohonzon. Uma felicidade indescritível!
Falar ou não falar?
Luciana [da Argentina]: Nossos pais são incansáveis na propagação do Budismo. Para mim, compartilhar essa filosofia é transcender o egoísmo, é vencer o monólogo interno e tão comum aos praticantes: “será que falo ou não falo?!” Só de pensar que Ikeda Sensei saiu de sua terra natal para levar o Budismo ao mundo, seria muito egoísmo meu guardar um tesouro como este só para mim. 
O primeiro passo é a DECISÃO de cada um levar essa felicidade adiante. Quando se decide, o Chakubuku acontece. Daí basta sabedoria para aproveitar a oportunidade. Um dos benefícios de realizar o Chakubuku é que a cada palavra, cada pessoa, tenho de rever minha postura, não de maneira condicionada, mas de forma natural. Meu objetivo atual é levar o Budismo às pessoas, aonde quer eu que esteja, sendo uma pessoa de grande valor para o Kossen-rufu em terras argentinas, onde curso medicina.
Fazer Chakubuku é natural
Eduardo [de Santa Catarina]: Em 2011, fiz uma grande propagação em meu local de atuação. Como inspiração, estudei profundamente os episódios da luta das 750 mil famílias. Constantemente, sinto gratidão, pois foi através desses heróis do Kossen-rufu que meus avós encontraram o Gohonzon em 1957. Com uma luta de Chakubuku muito intensa por meio de visitas a locais distantes, procuro dedicar-me 24 horas na realização de Chakubuku em Santa Catarina. Propagar é tão natural quanto orar Gongyo e recitar Daimoku. A cada visita renovo meu juramento. Para cada pessoa que propago o Budismo, meu coração se enche de alegria. Nossos pais sempre foram grandes exemplos para nós e busco seguir os passos deles e caminhar ao lado do Mestre. É uma luta de GRATIDÃO por tudo o que conquistamos.
O mundo é o palco da minha missão
Rita: Vim do interior de São Paulo para Guarulhos buscando uma vida melhor. Fui morar com uma amiga do trabalho; sem a ajuda dos familiares, as contas ultrapassavam nosso salário. Acontecia de não termos nem um pãozinho e dormíamos o dia todo para não sentir fome. Assim, minha amiga tentou suicídio. Levei-a ao hospital, onde me ensinaram o Nam-myoho-rengue-kyo e recitei-o a noite toda. No dia seguinte, senti uma grande força para resolver tudo, inclusive para transferi-la para outro hospital, onde ela não resistiu e morreu. Com Daimoku, manifestei esperança de continuar a vencer em tudo. 
Iniciei a prática budista já realizando meu juramento Seigan, pois determinei que, durante toda a minha existência, ninguém mais sofreria ao meu lado sem que eu ensinasse a recitar Daimoku. 
Hoje desfruto de uma vida a qual constantemente realizo todos os meus sonhos. Por onde viajo, divulgo, visito, oro e encorajo as pessoas, atuando no lugar onde meu mestre não pode estar. Já aconteceu de eu encontrar pessoas chorando no aeroporto e por não falar a língua delas, ensinei o Daimoku com gestos. Sinto também que não é só fazer MEU CHAKUBUKU, mas apoiar as pessoas a fazer o seu, independentemente de quem seja o apresentador. Nunca imaginei que teria tanta boa sorte, vitórias e pudesse ter o mundo como palco de minha missão. “Recitar o Nam-myoho-rengue-kyo é a maior das alegrias” (Gosho Zenshu, p. 788), por isso, nosso juramento é PROPAGAR SEMPRE MAIS.