"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."

ѵıѵα! ! ! ! α sgı 80 αησs ѵıѵα ! ! ! α вsgı 50 αησs ∂є яєαłızαçõєs,αѵαηçσ є sυcєssσ
ѵıѵα!!! sєηsєy

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

SGI



TERÇA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2009

A SGI


No âmago do movimento da Soka Gakka encontra-se o ideal da educação pela cidadania global. Por meio de uma ampla variedade de atividades, a SGI tem por meta a conscientização das responsabilidades para com a sociedade, com o meio ambiente e com o futuro do Planeta. Trata-se de educação no sentido mais amplo da palavra e não se limita às salas nem a um grupo em particular.
Fundada no Japão, em 18 de Novembro 1930 pelo educador Tsunessaburo Makiguti, a Soka Gakkai (Sociedade de Criação de Valores) uma organização de leigos que seguem os ensinamentos do Budismo de Nitiren Daishonin, tem como principal objetivo o respeito à dignidade da vida e à crença de que a transformação fundamental na vida de cada pessoa leva à transformação da sociedade como um todo. Depois de solidificada a organização no país, estende sua atuação internacionalmente... É fundada em 26 de Janeiro de 1975 por Daisaku Ikeda, a Soka Gakkai Internacional, organização não-governamental, filiada a Organização das Nações Unidas (ONU), que hoje esta presente em quase 200 países e territórios, e desenvolve atividades voltadas à paz, cultura e educação. Promove eventos de natureza artística como educacional e diálogos e questionamentos com personalidades dos mais variados campos de conhecimento e atuação. No âmbito individual, promove atividades entre seus associados, para incentivo mútuo para que cada um possa vencer suas circunstâncias diárias.
Busca desenvolver os valores comuns, tais como a tolerância e a coexistência, que estão presentes de formas diferentes em todas as culturas e tradições. Essas atividades têm por base a premissa de que o senso comum de humanismo está fortalecido por meio de interações diretas com pessoas de diferentes culturas, mesmo que suas experiências e convicções sejam totalmente opostas.

SEGUNDA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2009

Contato

Para entrar em contato com a BSGI enviar email para:lumuscm@hotmail.com

Festival - A Torre Humana de 5 Andares








Uma das ultimas atividades mais importantes que a BSGI realizou, foi o "Festival" que reuni membros associados em apresentações de danças, bandas musicais, um Painel Humano com 2 mil pessoas... além de uma das modalidades mais esperada que só é apresentada nestes Festivais(o ultimo foi a 18 anos atrás), que é a Ginástica Montada, onde uma Torre Humana de 5 andares é montada, seus participantes que nunca fizeram este tipo de modalidade, desafiam as suas condições físicas, emocionais e econômicas, demonstrando coragem, união e a força interior de cada ser humano.
Na Zona Leste o evento ocorreu no Ginásio do Corinthias para os próprios associados e simpatizantes.

SEXTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2009

A VIDA DE NITIREN


Nitiren Daishonin nasceu em 16 de fevereiro de 1222 na Província de Awa (atual Província de Tiba) no Japão, ao contrario de Sakyamuni ele não veio da nobreza e sim de uma humilde família de pescadores. “Naquela época, os pescadores e caçadores eram desprezados porque sua sobrevivência envolvia tirar a vida. As circunstâncias de seu nascimento são muito significativas, pois indicam o princípio budista da igualdade máxima de todas as pessoas, independentemente de sua posição social ou de outros critérios superficiais.”( site Wikipédia, a enciclopédia livre)

Na infância recebeu o nome de Zennitimaro, em 1233 com 12 anos, deixou seu lar para estudar em um templo perto de sua casa, mas logo após entrar para o sacerdócio, conforme uma tradição da época, mudou-se nome para Yakuo Maro e depois pra Rentyo.
Percebeu varias contradições nos ensinos budistas e decidiu achar as respostas para os problemas da transitoriedade da vida humana.
De 1238 a 1242, ele viveu em Kamakura, então cede do governo japonês, estudando todos os Sutras de Sakyamuni então concluiu que o Sutra de Lótus era o supremo ensino. Foi nesta época que adotou o nome de Nitiren (Niti significa “Sol”, ren, “lotus”) Proclamando isso para muitas pessoas e admoestando o governo da época e as outras seitas sobre a forma errônea de praticar a filosofia, sofreu diversas perseguições, emboscadas principalmente dos governantes da época que protegiam as outras seitas. Foi quase decapitado, segundo registros em 12 de setembro de 1271, “um grupo de soldados a mando do governo seqüestraram Nitiren da sua cabana em Matsubagayatsu em Kamakura. A intenção era prendê-lo e matá-lo sumariamente; no entanto, algum tipo de fenômeno astronômico (como a passagem de um cometa por exemplo) assustou os executores de Nitiren que então ficaram com medo de matá-lo.” (site Wikipédia, a enciclopédia livre)
Mas como não conseguiram sem saber o que fazer o exilaram na ilha de Sado no Mar do Japão, conhecida pelo seu inverno rigoroso e de onde ninguém retornava. Permaneceu lá durante três anos, sendo perdoado em 1274 retornando para kamakura no final de Março.
Escreveu varias cartas a seus discípulos que hoje servem de orientações.
Nitiren Daishonin faleceu em 13 de Outubro de 1282, aos 60 anos, após transferir todos os seus ensinos para seu discípulo imediato Nikko Shonin.

O BUDISMO DE NITIREN DAISHONIN

Neste budismo não há necessidade de ser monge, não existem mandamentos ou dogmas, raspar a cabeça e viver em um monastério, muito menos adorar imagens de budas gordinhos e nem fazer oferecimentos a ele, ou colocá-lo em cima da geladeira, como não existem estátuas enormes e templos distantes. Acredita-se que budismo de Nitiren é tão grandioso porque iguala as pessoas numa mesma categoria: todas elas têm condições de atingirem a suprema felicidade, ou seja, o estado de Buda, na forma e no ambiente em que vivem. Esse budismo nega a necessidade de auto-sacrificio ou de isolamento para a meditação, e possibilita as pessoas a tornarem-se felizes em meio à realidade diária.Embasado na lei de causa e efeito, prega que as pessoas devem buscar e reforma interior, elevando sua condição interna de vida. Ensina também que existe uma relação de interdependência entre os seres do universo e que a razão de seus sofrimentos reside em suas próprias ações. Valoriza a vida, tenha ela a forma que tiver. O momento presente é considerado a base para analisarmos as causas passadas e definir o futuro.
As causas são feitas pelo pensamento, palavras e ações. Ou seja, cada pessoa é responsável pelo seu destino e, ao mesmo tempo, possui condições de mudá-lo. Com o conhecimento das próprias características, boas ou más, é possível progredir esforçando-se para desenvolver os pontos fortes e transformar os negativos. Esse é o modo correto de vencer o próprio destino.
Não existe um “Deus”, um ser transcendental, uma entidade superior, mas uma energia positivas, extremamente poderosa, que está contida no Universo e em todas as formas de vida. Que podemos manifestá-la no dia-a-dia. Buda não é Deus, não é um homem especifico e nem deve ser adorado, quando uma pessoa inicia um processo de mudança interior, ou revolução humana, que causa transformação de suas causas e, com a mudança de postura, ela começa a redirecionar sua vida para a felicidade ao mesmo tempo em que, fortalecendo sua energia interior passa a encarar e a enfrentar a vida com mais disposição, dinamismo e esperança. Isto é ser iluminado, ou seja, ser um Buda.
Por este respeito às características de vida de cada individuo e o capacitando em sua própria realidade a ser um Buda é que este budismo cresceu e chamou a atenção de muito leigos que utilizaram desta filosofia para até mesmo criarem ONG`S, que ajudaram este a ser expandido pelo mundo inteiro, o transformando hoje de uma religião oriental, ou só de japoneses para uma filosofia abrangente e mundial.

COMEÇO DO BUDISMO

O budismo foi fundado na Índia há aproximadamente 2.500 anos por Siddharta Gautama ou Sakyamuni (560–480 a.C.).
A palavra budismo é derivada da palavra “Bodhi” que significa “despertar”. E a palavra buda ao contrario do que muitos pensam, não é um nome e sim um título que significa “iluminado”.
Sidarta Gautama nasceu como príncipe do clã Sakya, de acordo com as escrituras budistas e outros textos, naquela época a índia encontrava-se dividida em dezesseis grandes reinos. O estado dos Sakyas era pequeno e não figurava entre esses reinos.
Mesmo com todas as regalias de um nobre, Siddharta que era um jovem extremamente sensível e sofria de uma grande angustia espiritual, queria entender a causa dos sofrimentos dos seres humanos entre elas, nascimento, velhice, doença e morte...
Diante de tantos questionamentos abandonou sua vida enclausurada no palácio e toda a riqueza em busca de respostas.
Leu o Bramanismo e outras religiões da época, durante anos praticou austeridades, submetendo-se a uma disciplina rigorosa por acreditar que o caminho da iluminação estaria no desapego aos desejos mundanos que seriam a causa dos sofrimentos da vida. Entretanto estas práticas não o satisfizeram, rejeitando-as começou a dedicar-se a pratica da meditação até que enfim atingiu uma forte percepção.
Percebeu que o universo marca a cada instante um ritmo constante de criação e mutação, o mesmo acontece com os seres humanos que nascem, crescem, envelhecem e morrem, para depois nascerem novamente. Nada no mundo, mesmo a natureza ou a sociedade humana, permanece imutável mesmo por um instante. Todas as coisas e todos os fenômenos do universo emergem e se extinguem de acordo com a interação de fatores circunstanciais. Nada se forma ou subsiste isoladamente, todas as coisas estão interligadas tanto na extensão de tempo como de espaço, e elas originam-se e manifestam-se de acordo com suas inter-relações. E revela que todas as pessoas sem distinções são capazes de atingir uma condição de vida ilimitada de sabedoria para compreender seu próprio eu e afirma que a vida cotidiana nos oferece a oportunidade para realizarmos uma reforma interior e assim manifestar esse imenso potencial inerente a ela. Depois então muda seu nome para Sakyamuni, Sakya, de Sakyamuni, é o nome herdado de seu clã e muni significa “aquele que despertou”, o Sábio dos Sakya.
Ele propaga estes ensinos para muitas pessoas, na época, os povos não tinham a cultura da documentação e os ensinos de Sakyamuni não foram registrados. Uma das práticas freqüentes era a repetição ou memorização dos ensinos.
Então depois do falecimento de Sakyamuni seus discípulos convocam uma assembléia para resgatar e registrar seus ensinos a fim de impedir a proliferação de interpretações errôneas, daí é que surgem os Sutras (palavra em sânscrito, que significa “costurar”, refere de forma geral às escrituras que são tratadas como registros dos ensinamentos orais do Buda Gautama), mas muitos discípulos não compareceram e muitos mesmo participando resolveram seguir os ensinos de acordo com suas próprias interpretações. Assim, desde essa época o budismo já foi propagado em diferentes vertentes. Cem anos depois da Primeira Assembléia, a diferença de interpretação dos ensinos já era grande e um novo conselho foi realizado para tentar unificar as opiniões. Mas as divergências não foram vencidas. A Ordem Budista dividiu-se em duas vertentes: Theravada ou “Ensinamento dos Anciãos” – a vertente conservadora, que priorizou a preservação dos ensinos por meio da restrição dos discípulos a uma vida isolada nos monastérios; e Mahasanghika ou “Membros da Grande Ordem” – vertente progressista, que frisava o trabalho entre as massas e buscava a propagação do ensino do Buda.
O budismo Theravada se propagou no Sudeste da Ásia e o Mahasanghika se estabeleceu na Índia e se expandiu pela China, Coréia e Japão. O budismo Mahasanghika também foi denominado Mahayana (grande veículo) e o budismo Theravada foram chamados de Hinayana (pequeno veículo)
Esta cisão, juntamente com um conceito budista chamado zuiho-bini, que permite que a religião seja adaptada aos costumes da região particular em que se prega, desde que não haja violação dos preceitos, são a origem dos diversos tipos de budismo que existem hoje.
Depois de Sakyamuni, um dos grandes mestres budistas foi Tientai, o maior propagador do budismo na China. Introduziu o Budismo Mahayana fundando a Seita Tendai. Esta ensina que o Sutra de Lótus é o mais alto de todos os Sutras Mahayana e que todas as coisas, tanto animadas como inanimadas, possuem um potencial dormente para a iluminação. Esta doutrina resultou na teoria conhecida como "Itinen Sanzen". Este budismo foi introduzido no Japão no Século IX por Dengyo Daishi. E foi estes ensinos que mais tarde no século XIII ajudaram Nitiren Daishonin no Japão a estabelecer a essência do budismo de Sakyamuni e a manifestá-la em forma de uma filosofia capaz de ser praticada em meio à sociedade e no dia-a-dia. No Brasil o Budismo foi trazido com a imigração Japonesa.

POR QUE FUNDAR A SOKA GAKKAI???


Makiguti escreveu: “Se não tivesse me convertido à fé budista, então, assim como qualquer pessoa honesta e de bem do meu círculo de amigos e conhecidos, eu teria me empenhado o máximo possível para não contrariar os que estão ao meu redor. Fingiria não ver as injustiças que aparecessem à minha frente, seria cauteloso ao expressar o que quisesse dizer, e em geral seguiria o princípio de que seria desvantajoso perder amizade e aceitação dos outros [...]”.
“No entanto, no final, o que seria de nosso país, de nossa sociedade, se todos aderíssemos a esse princípio aparentemente sábio?”.
[...] As pessoas corruptas invariavelmente se unem e conspiram umas contra as outras.[...]
“Quanto mais os poderosos e corruptos se fortalecem, mais perseguirão as pessoas de bem-que em contraste ficarão sempre fracas e sozinhas. Enquanto um grupo expande seu poder e influência, o outro se contrai. Se for permitido que essa situação continue, a sociedade irá se tornar um lugar cada vez mais perigoso”.
Ele era da opinião que as pessoas infames têm sempre grandes fraquezas ou falha de caráter que não lhes permitem sentirem-se à vontade quando estão sós. Por essa razão, elas ativamente formarão parceria com pessoas de mesma estirpe, e em particular buscarão a segurança da proteção de pessoas fortes. Ele salienta ainda que as pessoas desse tipo irão se unir prontamente quando enfrentarem um inimigo em comum.
Em contraste com a prontidão das pessoas desonestas para conspirarem umas contra as outras, é muito difícil para as pessoas honestas unirem suas forças. Por que? De acordo com o presidente Makiguti, isso se deve ao fato de “as pessoas de bem, por não terem grandes fraquezas, continuarem independentemente e não se unirem para formarem uma força opositora; assim, elas tendem a serem reprimidas” [...]
Deve ser formada de maneira concreta uma força unida que lute ao lado do bem.Foi por isso que o presidente Makiguti fundou a Soka Gakkai (Sociedade de Criação de Valores) – a fim de conduzir a força daqueles que defendem o bem.
Os argumentos e teorias não levam a nada, dizia ele. Para realmente possibilitar que as pessoas se unam pela causa da justiça, ele criou uma “organização unida pela causa do bem”, uma organização de justiça.”(livro BSGI-Por Uma Sociedade De Paz)”.

SGI- Itália

Fotos SGI -Estados Unidos



Sede SGI em Tóquio

Leia mais sobre a SGI

Entre algumas das ações da Soka Gakkai Internacional (SGI) em conjunto com a ONU destaca-se auxílio a refugiados, realização de Exposições como a mostra “Armas Nucleares: Uma Ameaça ao Nosso Mundo”, vista por mais de 1,2 milhão de pessoas em 25 cidades de 16 países, e a “Mostra Internacional de Livros Didáticos”, que atraiu um público de 2,7 milhões de pessoas em 135 localidades do Japão. Em 1988, a Divisão Educacional da Soka Gakkai promove a exposição “Desenhos das Crianças do Mundo” com o apoio da Unesco e reuniu mais de 5 mil trabalhos artísticos de crianças de 108 países, entre outras atividades conjuntas.
São varias Sedes espalhadas pelos países onde realizam suas atividades além da Residência de seus associados, (Itália, Dinamarca, Inglaterra, Estados Unidos, México, El Salvador, Malásia, Índia, entre outros...)

Conceitos de Paz da SGI



A paz não é um conceito abstrato e remoto de nossa vida diária. É uma questão de como cada um de nós planta e cultiva as sementes da paz em nosso mundo real, em nosso cotidiano, nas profundezas de nosso ser e por toda nossa vida. Tenho certeza de que nisso se encontra o caminho mais seguro para a paz duradoura.
A paz não se concretiza com uma espera passiva. Deve ser trabalhada com energia e concentração. A "arma" mais poderosa daqueles que desejam criar a paz é o diálogo, a recusa em abandonar a capacidade da linguagem, que é o que nos faz humanos. O diálogo e a comunicação - seja qual for o resultado imediato - são em si um ato de fé em nossa humanidade. É essa fé que devemos nos empenhar incessantemente para fortalecer e reafirmar. A luta para compreender e ser compreendido requer que cada um de nós retorne à fonte mais profunda de nossa humanidade, além das diferenças históricas, culturais e de crença.
Nós todos fazemos parte da grande família da humanidade e somos moradores em comum de uma imensa casa chamada Terra. Não há outra forma se não nos entendermos. Mesmo que ressalte a importância de sua raça ou de sua crença, sem a paz, não existe nem a religião nem a prosperidade do povo.
Cada um de nós tem diferentes personalidades e temperamentos. Cada qual pensa de um modo diferente. Nossas bagagens culturais diferem, assim como nossos costumes. A fim de superarmos essas diferenças, a primeira coisa que devemos fazer é nos tornarmos amigos.
Os alegres intercâmbios de amizade entre as pessoas ampliam o caminho para a paz.
Como aspiramos a concretizar um século de união global, é mais do que natural que diálogos pela paz e intercâmbios educacionais e culturais que transcendam as fronteiras de religião, raça e nacionalidade tornem-se cada vez mais importantes.
Uma transformação em nossa determinação inicialmente produzirá uma transformação nos limites internos de nossa vida; isso nos possibilita a manifestar qualidades de excelente saúde, uma força abundante e uma ilimitada sabedoria. Uma vida que foi transformada dessa forma conduzirá outras em direção à felicidade e se comprometerá em extinguir o mal. Também terá um impacto na sociedade e no meio ambiente, transformando ambos num paraíso de paz e prosperidade.
A paz mundial inicia-se com uma grande revolução humana de uma única pessoa. Em primeiro lugar, deve-se realizar decididamente uma mudança pessoal -- uma revolução do próprio ser. Se mesmo uma única pessoa fizer sua revolução humana, a felicidade se espalhará entre aqueles que estão ao seu redor, assim como a água molha a terra seca. Uma esfera de paz e felicidade se formará ao redor dessa pessoa.
"Auto-aprimoramento" e "levar paz e segurança às pessoas" pode parecer muito simples. Mas Confúcio ensinou que aquele que pode realizar isso é de fato um líder da mais alta qualidade.
A compreensão budista de benevolência pode, estou certo, servir para criar uma nova cultura de simbiose que seja baseada no respeito pela pessoa humana, ou para criar um novo relacionamento com a natureza que seja de florescimento mútuo da humanidade e do meio ambiente global. Além disso, ela encoraja o tipo de ação altruística ou prática de Bodhisattva que pode redirecionar a história humana da divisão para a unidade, da confrontação para a harmonia, da guerra para paz.
A tolerância é o pré-requisito para a coexistência pacífica de todos os povos da Terra e a única alternativa para o ódio que leva aos horríveis crimes contra a humanidade. O ódio é o lado maligno da tolerância.

A organização no Brasil (Associação Brasil Soka Gakkai Internacional)


A Associação Brasil SGI(BSGI), representante da SGI no Brasil, foi fundada em 1960 por Daisaku Ikeda. Nesses anos de existência, exposições, convênios com Universidades e museus e outras atividades vêm marcando a atuação da organização no país.
Desde 1991, a BSGI proporciona a aproximação da Universidade Soka, do Japão, com instituições educacionais do país com o objetivo de estimular o intercâmbio acadêmico entre seus alunos. Além disso, a organização vem dando sua contribuição no campo educacional por meio de doações de livros a universidades brasileiras, da promoção de encontros de reitores e acadêmicos, e do desenvolvimento de pesquisas ecológicas voltadas para a preservação do meio ambiente. Outro exemplo é a implantação do projeto “Makiguti em Ação”, voltado à melhoria da educação, tendo como base a teoria de que a criança deve ser feliz enquanto estuda, este projeto esta presente em diversas escolas publicas de São Paulo.
No campo das artes, foi a principal responsável pela realização, em 1990, da mostra “Eternos Tesouros do Japão”, no Museu de Artes de São Paulo (Masp), que atraiu um público de mais de 50 mil pessoas. Também foi realizada a exposição “Diálogos com a Natureza – fotos de Daisaku Ikeda”, que reuniu mais de 20 mil pessoas. Em 1992, foi organizada a “Exposição sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”, apresentada como parte integrante do calendário oficial da Rio’92. Cerca de 360 mil pessoas visitaram a mostra. Por sua vez, a exposição “Desenhos das Crianças do Brasil e do Mundo” vem percorrendo várias cidades brasileiras.

Todo o trabalho é promovido por voluntários que se converteram ao Budismo de Nitiren Daishonin e se tornaram membros da BSGI ou que, mesmo não sendo filiados nem convertidos, são simpatizantes que compartilham de seus ideais humanísticos.
Grupos de Criação de Valores
A BSGI tem grupos de criação de valores, somente para, membros convertidos, que desenvolvem atividades em diferentes áreas de acordo com a habilidade de seus integrantes. Os grupos são: Bandas musicais feminina e masculina (Nova Era Kotekitai e Taiyo Ongakutai) que estão presentes em outros paises também, grupos de dança (Taiga e Fukuchi), corais das crianças, jovens e dos adultos (Esperança do Mundo, Lírio e Uirapuru), grupos de apoio às atividades (Soka-han, Gajokai, Equipe de Transportes Especializadas, Pérola, Cerejeira e Ornamentação), grupos de cozinheiras e de conservação das sedes(Tayo, Mamorukai, Plantil e Campestre).
Além desses grupos, a BSGI possui a Coordenadoria Educacional, que desenvolve atividades em escolas públicas e um projeto de alfabetização para jovens e adultos; e a Coordenadoria Cultural, composta pelos departamentos Artística, de Saúde, de Comunicação, de Juristas, de Cientistas, de Executivos e Orquestras Filarmônica Brasileira de Humanismo Ikeda (OFBHI). Suas atividades são desenvolvidas por etapas mensais com diversos eventos.