Editorial
Edição 2059 - Publicado em 13/Novembro/2010 - Página A2
Oitenta anos da Soka Gakkai
Até o surgimento da Soka Gakkai em 1930, o Budismo Nitiren encontrava-se restrito a um pequeno grupo de praticantes nas cercanias dos poucos templos da Nitiren Shoshu. Por séculos, o objetivo primordial da propagação ficou enterrado no claustro clerical, trancado em cerimônias e formalidades, correspondendo em quase nada ao ideal de Nitiren Daishonin.
Ao converterem se ao Budismo e perceberem o profundo ideal contido na filosofia, o primeiro presidente Makiguti e seu discípulo Jossei Toda transformaram a Soka Gakkai numa organização independente de apoio ao Budismo, e aí surgiu um caminho virtuoso de histórica revitalização do Budismo de Nitiren Daishonin.
Na mensagem para a 43a Reunião Nacional de Líderes, o presidente Ikeda escreve: “Passados mais de 700 anos do nascimento do Buda Nitiren Daishonin, os presidentes Tsunessaburo Makiguti e Jossei Toda revivesceram a linha vital do grande Budismo que estava prestes a ser extinta neste mundo de conflitos da maligna era dos Últimos Dias da Lei”.1
Os presidentes Makiguti e Toda fizeram aflorar o ideal humanista de justiça pelo bem das pessoas comuns contido nos Ensinos, o que tornou-se fonte de grandes avanços das pessoas que encontraram na filosofia e nas orientações dos dois mestres o caminho para superar a miséria e avançar sobre as circunstâncias negativas. A expansão era inevitável.
Veio a guerra e, quando o governo militar quis unificar as religiões sob o Xintoísmo com o argumento de que o povo deveria orar pela vitória do Japão, o clero da Nitiren Shoshu sucumbiu ao medo e aceitou o talismã xintoísta.
Makiguti e Toda contestaram o clero pela afronta que o aceite representava para com o Mestre Nitiren e ao Ensino. O clero, terrificado pelo medo, covardemente os denunciou, e confrontado com o governo militar, Makiguti e Toda foram levados à prisão. O presidente Makiguti veio a falecer em virtude dos maus tratos e privações do cárcere.
Com a derrota do Japão, Toda foi libertado em 17 de julho de 1945, com a saúde extremamente debilitada. Jurou vingar a morte de seu mestre com uma propagação jamais vista. Dois anos depois, em 14 de agosto de 1947, encontrou numa reunião de palestra aquele que seria seu maior discípulo: Daisaku Ikeda. E nos próximos onze anos, ambos não descansariam um minuto sequer para construir um legado de 750 mil famílias membros. A concretização desse objetivo é considerada marco histórico, o perfeito “Hosshaku Kempon” da Soka Gakkai.
Ao converterem se ao Budismo e perceberem o profundo ideal contido na filosofia, o primeiro presidente Makiguti e seu discípulo Jossei Toda transformaram a Soka Gakkai numa organização independente de apoio ao Budismo, e aí surgiu um caminho virtuoso de histórica revitalização do Budismo de Nitiren Daishonin.
Na mensagem para a 43a Reunião Nacional de Líderes, o presidente Ikeda escreve: “Passados mais de 700 anos do nascimento do Buda Nitiren Daishonin, os presidentes Tsunessaburo Makiguti e Jossei Toda revivesceram a linha vital do grande Budismo que estava prestes a ser extinta neste mundo de conflitos da maligna era dos Últimos Dias da Lei”.1
Os presidentes Makiguti e Toda fizeram aflorar o ideal humanista de justiça pelo bem das pessoas comuns contido nos Ensinos, o que tornou-se fonte de grandes avanços das pessoas que encontraram na filosofia e nas orientações dos dois mestres o caminho para superar a miséria e avançar sobre as circunstâncias negativas. A expansão era inevitável.
Veio a guerra e, quando o governo militar quis unificar as religiões sob o Xintoísmo com o argumento de que o povo deveria orar pela vitória do Japão, o clero da Nitiren Shoshu sucumbiu ao medo e aceitou o talismã xintoísta.
Makiguti e Toda contestaram o clero pela afronta que o aceite representava para com o Mestre Nitiren e ao Ensino. O clero, terrificado pelo medo, covardemente os denunciou, e confrontado com o governo militar, Makiguti e Toda foram levados à prisão. O presidente Makiguti veio a falecer em virtude dos maus tratos e privações do cárcere.
Com a derrota do Japão, Toda foi libertado em 17 de julho de 1945, com a saúde extremamente debilitada. Jurou vingar a morte de seu mestre com uma propagação jamais vista. Dois anos depois, em 14 de agosto de 1947, encontrou numa reunião de palestra aquele que seria seu maior discípulo: Daisaku Ikeda. E nos próximos onze anos, ambos não descansariam um minuto sequer para construir um legado de 750 mil famílias membros. A concretização desse objetivo é considerada marco histórico, o perfeito “Hosshaku Kempon” da Soka Gakkai.
A sinfonia da vitória da unicidade de mestre e discípulo
Jossei Toda faleceu em 2 de abril de 1958, depois de ter cumprido seu juramento ao presidente Makiguti. Até seu último momento, Daisaku Ikeda o acompanhou intrepidamente fazendo do ideal de Toda o seu próprio ideal. Daisaku Ikeda tornou-se terceiro presidente da Soka Gakkai em 3 de maio de 1960, dando início a uma jornada jamais vista nos anais do Kossen-rufu.
Com seu mestre Jossei Toda no coração, acalentando o grande desejo de tornar realidade todos os sonhos dele, construiu a partir de então uma Soka Gakkai almejada por seus antecessores, ficando os alicerces do Kossen-rufu para todo o futuro.
O presidente Ikeda comenta: “Não importando quanta calúnia e difamação nos atingisse, quanta perseguição de ódio e inveja recaísse sobre nós, e por mais que fôssemos perturbados pela desarmonia armada pelo clero, tudo ocorreu conforme exposto nos escritos; e os mestres e discípulos Soka jamais foram derrotados. Quanto mais perseguidos e oprimidos, mais resplandecente tornamos o ‘espírito de rei leão’. E, assim, promovemos o avanço do Kossen-rufu para 192 países e territórios. A Soka Gakkai está firmemente estabelecida como inabalável ‘pilar da paz’, ‘grande nau da cultura’ e ‘olhos da educação’ da humanidade. Já está edificado um indestrutível e diamantino castelo de pessoas valorosas que nada pode arruiná-lo. Os presidentes Makiguti e Toda venceram. Eu venci. A Soka Gakkai venceu. Todos os membros da Organização venceram”.2
Com seu mestre Jossei Toda no coração, acalentando o grande desejo de tornar realidade todos os sonhos dele, construiu a partir de então uma Soka Gakkai almejada por seus antecessores, ficando os alicerces do Kossen-rufu para todo o futuro.
O presidente Ikeda comenta: “Não importando quanta calúnia e difamação nos atingisse, quanta perseguição de ódio e inveja recaísse sobre nós, e por mais que fôssemos perturbados pela desarmonia armada pelo clero, tudo ocorreu conforme exposto nos escritos; e os mestres e discípulos Soka jamais foram derrotados. Quanto mais perseguidos e oprimidos, mais resplandecente tornamos o ‘espírito de rei leão’. E, assim, promovemos o avanço do Kossen-rufu para 192 países e territórios. A Soka Gakkai está firmemente estabelecida como inabalável ‘pilar da paz’, ‘grande nau da cultura’ e ‘olhos da educação’ da humanidade. Já está edificado um indestrutível e diamantino castelo de pessoas valorosas que nada pode arruiná-lo. Os presidentes Makiguti e Toda venceram. Eu venci. A Soka Gakkai venceu. Todos os membros da Organização venceram”.2